quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

ENERGIA EÓLICA

Para uma Vida mais Sadia, com Prosperidade

J. Jorge Peralta

1. Sou de opinião que todas as grandes iniciativas que melhoram a vida no mundo devem ser destacadas e aplaudidas, se estiverem a serviço do bem-comum.

No meio de tanta notícia ruim, não podemos deixar de apontar o que é bom.

2. Humanidade precisa saber congratular-se com a produção de energia limpa: a eólica.

A energia limpa e renovável é uma alternativa à energia fóssil, altamente poluidora.

Falar em Conferência Mundial do Clima e em cuidar do meio ambiente, sem alternativas energéticas é falar no vazio.

Mas é preciso equacionar o sistema de produção selvagem, e degradante da natureza, (terra, ar e água).

Enfim, segundo publicação na Folha de São Paulo, (13.01.2010) a energia eólica está em pleno desenvolvimento, em alguns países. Precisa ser expandida e mais acessível, principalmente aos países pobres.

3. Cuidar da saúde dos povos passa pelo cuidado com o meio ambiente; falar em Direitos Humanos também passa pelo cuidado com o meio ambiente sustentável. Passa também, entre outras variáveis, pela energia de que dispõe, para produzir prosperidade e bem-estar.

Os países mais desenvolvidos têm uma penhora real com os países menos desenvolvidos. Precisam retribuir, com a cooperação científica, tecnológica e humanitária.

4. A Defesa dos Direitos Humanos passa também pelo tipo de motores que se instalam nos veículos de transporte: automóveis, caminhões, tratores, e máquinas da indústria.

No Brasil, por falta de responsabilidade com o meio ambiente, com a saúde pública e com os Direitos Humanos, os motores dos veículos a gasolina ainda são os mais poluidores do mundo. A lei que exigia troca de motores não foi implantada e o país produz os motores menos poluidores para o mercado externo; para o mercado interno mantém os mais poluidores. E ainda têm coragem de falar em Direitos Humanos, para auto-promoção.

Precisamos de um grande inventário de todos os setores em que são ofendidos gravemente os Direitos Humanos, e não, e não pensar apenas nos setores de impacto político e eleitoreiro.

5. Enfim, é bem-vinda a energia eólica, a somar com a energia hídrica, em que somos muito ricos.

O Brasil, com seu tamanho continental, ainda não está entre os 10 (dez) países com maior porcentagem de energia eólica. Entretanto começou um grande projeto na década de 70, na Universidade do Rio Grande do Norte, há quase 40 anos. Ao passar por lá, nessa época, fiquei encantado com as altas torres de produção de energia eólica. Apesar disso, o país ficou para trás. Desinteresse?! Política de Compadrio?! Enfim, o país, agora está tomando atitude. Deve ser saudado.

6. Os dez países, com maior capacidade de energia eólica instalada, em megawatts, (em relação a produção mundial), são:

EUA: 25.170 (20,8%)

Alemanha: 23.903 (19,8%)

Espanha: 16.754 (13,9%)

China: 12.210 (10,1%)

Índia: 9.645 (8%)

Itália: 3.736 (3,1%)

França: 3.400 (2,8%)

Reino Unido: 3.241 (2,7%)

Dinamarca: 3.180 (2,6%)

Portugal: 2.862 (2,4%)

Notas:

1) A fonte dos dados da Folha: (GWEC – Global Wind Energy Council)

2) Os dez países geram 86,2% da energia eólica mundial. Esta é uma informação muito ruim em relação aos países mais pobres.

7. Seria importante ter dados para saber o que significa a produção de cada país, em relação ao total de energia que consome. Ou o percentual por milhão de habitantes. Esse é o dado essencial.

Espera-se que o Brasil entre logo na lista dos dez mais, não em relação a produção mundial, mas em relação ao total de energia, de que tem necessidade, para o seu desenvolvimento ecologicamente sustentável.

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