quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Acordo V

ACORDO ORTOGRÁFICO
UMA CONQUISTA DA LUSOFONIA

V- TEMOS O MELHOR ACORDO POSSÍVEL



1. O Acordo Ortográfico é uma peça do mais alto interesse nacional, que envolve, hoje, quase 300 milhões de pessoas, em oito nações lusófonas e nos quatro cantos do mundo.
Portugal pagará um alto preço social e político, caso tenha sucesso a campanha atual contra o que chamam DesACORDO.
Mas que DesACORDO, cara pálida? É ACORDO de fato que tramitou democraticamente, inclusive nos Parlamentos dos Povos Lusófonos? Isso não se chamaria litigância de má fé?!

2. Tudo o que dissemos corresponde, mais ou menos, ao senso comum. Pouca gente discordará, acreditamos. Mas à oposição não bastam argumentos inquestionáveis, se a intenção não é a justiça... Alguns usam a campanha “contra” como trampolim político...
Combate ao Acordo é questão passageira, sazonal. Assim esperamos.
Parece que alguém quer a triste notoriedade de HERÓSTRATO (1), inviabilizando o Acordo Ortográfico. Triste figura! Querem incendiar o “Templo de Artemis”, para garantir a imortalidade, ainda que prejudicando a nação?! Pense nisso, leitor!
equívocos e falhas no novo Acordo Ortográfico? Certamente. Acordo é articulação possível. Mas por causa do piolho não se abate a águia. Acordo é Acordo; Atende linhas antagônicas.
Vamos propor correções, mas não desmerecer um trabalho que é sério, necessário e urgentíssimo. Diria: é um trabalho que merece respeito: é respeitável, como são respeitáveis seus articuladores.
Mas não esqueçamos que são questões de base científica e não apenas questões políticas ou emocionais ou de fundo político partidário.

3. Dão-se muitos exemplos descabidos de mudanças problemáticas do ACORDO, que prejudicam a comunicação, tais como: “Facto” X Fato. Parece que alguns nunca ouviram falar na polissemia das palavras, em todas as línguas. Efetivamente uma palavra pode ter significados diferentes e até antagônicos. O que vale é o contexto.
Há ainda as palavras homónimas, homógrafas e as homófonas. Isto é do sistema linguístico. O contexto dirime as dúvidas que possam sobrevir. A função e o significado das palavras são dados pelo contexto, na frase. Há economia de linguagem e não há problemas de comunicação.

4. Pior da questão: consciente ou inconscientemente, alguns estão a enganar o povo, com argumentos preconceituosos e insólitos.
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Heróstrato em 353(a.C.) incendiou o templo de Ártemis, orgulho de Éfeso, que era uma das 7 Maravilhas da Antiguidade, para se imortalizar. Fernando Pessoa tem um belo texto sobre “Heróstrato”. Merece ser lido

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