segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Acordo VII

ACORDO ORTOGRÁFICO
UMA CONQUISTA DA LUSOFONIA

VII- RESSENTIMENTOS INÚTEIS
MOVEM ALGUNS OPOSITORES


.......1. Alguns Portugueses tem um claro ressentimento da liderança do Brasil nesta questão.
.......É incômodo verbalizar isto, por ser algo infantil e descabido. É bem melhor viver fraternalmente, do que provocar discordâncias absurdas.
Portugal tem apenas 5% dos habitantes do Brasil.
.......O Brasil está à frente da acomodação e da pusilanimidade de alguns portugueses.
.......Os opositores do Acordo pensam no imobilismo linguístico. No entanto, ao nível de manifestação (da fala) a variedade é grande e natural. Não esqueçamos: a Língua Portuguesa (como todas as Línguas) é una e diversa. É esta dimensão que estuda a Sociolinguística: a variação da “fala” nos grupos sociais, no tempo, no espaço e no nível sócio-cultural.
.......Não esqueçamos que, no pequeno território português há mais variação linguística, ao nível da fala, do que no Brasil.
.......É ridículo algumas pessoas apelarem para a Fonética, dizendo que devemos escrever como falamos. Desculpem, mas ninguém escreve como fala... Quem não concordar, faça o teste por si mesmo. Escrita é sempre convenção...

.......2. Alguns proclamam que o Acordo Ortográfico não vinga.
.......Não tem como não vingar. É matéria votada e promulgada.Tem alto interesse social. A maioria dos cidadãos conscientes quer a nova ortografia. A Lusofonia precisa do Acordo Ortográfico.
.......Se alguns reclamam da poeira, é sinal de que a caravana está em movimento, seguindo seu rumo.
.......A insustentabilidade dos preconceitos contra a Língua Portuguesa do Brasil terá análise posterior, em outro documento.

.......3. Portugal, politicamente, vive tempos de incertezas e desencontros, de acertos e desacertos. Parece repetir-se a tragédia que levou Camões a perpetuá-la, com esperança, no epílogo dos Lusíadas, porque “falava a gente surda e endurecida”; falava a uma pátria “que está metida no gosto da cobiça e na rudeza de uma austera, apagada e vil tristeza” (C.X, 145)
.......Passados esses momentos de incerteza, Portugal há de ressurgir, com todas as forças de sua alma, retomando a grande rota de seu luminoso destino.

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