segunda-feira, 31 de agosto de 2009

REFLEXÃO AO PÉ DA URNA ELEITORAL
GOVERNO OU DESGOVERNO?
JPeralta
3. ELEIÇÃO NÃO É ENCENAÇÃO TEATRAL


A retórica de certos políticos, pelo mundo a fora, só convence os incautos, que como os primitivos, se deslumbram com bugigangas e falsas promessas

As "bugigangas"coloridas enchem os olhos, mas não satisfazem as necessidades básicas. São fantasias vazias e enganosas.

Certas agremiações políticas vão-se tornando “nova Casa Pia”, (com todo o respeito à CASA PIA), pelos desmandos e imoralidades de políticos.

Certos políticos já conseguiram superar há muito os crimes que na Casa Pia se cometeram. Apenas são crimes de outro ordem, mas crime é crime.

Por que não se faz uma campanha implacável, pela moralização da política no país? Afinal, já parece a muitos que o país está sendo politicamente “estuprado” por alguns gestores infiéis!!

Crimes, em lugares que para o povo têm algo de sacral, são crimes hediondos

O egocentrismo de certos políticos está desmoralizando a nação e envergonhando-a com insuportáveis constrangimentos.

A quem interessam tantos desmandos, a quem beneficiam, a quem entusiasmam, a quem trazem bem-estar, a quem causam alegria e satisfação? A quem incomodam, a quem causam angústia e constrangimento, a quem enobrecem e fazem passar fome, a quantos desempregam?

Se pensarmos a sério, talvez os ideais sinceros de poucos do 25 de Abril venham algum dia a ser realidade, com cravos vermelhos de verdade. É que os cravos vermelhos que o mundo saudou, com tanto entusiasmo, para muitos, eram cravos de plástico... Foi então um belo teatro.

Gente, precisamos levar o País a sério e não entregar o seu governo para pessoas comprovadamente inedônias. Nosso país é nossa casa comum.
REFLEXÃO AO PÉ DA URNA ELEITORAL
GOVERNO OU DESGOVERNO?
JPeralta
2. ELEIÇÕES, MÁQUINA MAQUIAVÉLICA


Hoje a nação anda fora dos eixos da segurança, onde possa seguir em frente e não ande de marcha à ré. O trem descarrilado não segue em frente.

Dizer, como dizem, que hoje, "o povo é quem manda", não passa de uma piada pornográfica. De fato, o povo é manipulado, teleguiado.

O povo, nos países mais tradicionais, é REFÉM de uma máquina maquiavélica que o leva para onde quer. O povo apenas elege quem o engana melhor, não o que é mais capaz.
Democracia?! Já leram os pré-supostos para haver uma democracia?! Ou é apenas mais um nome vazio?!

Nestas eleições, quase 9,5 milhões de eleitores estão aptos a votar. Quantos votam em candidatos, efetivamente sérios, que não os enganaram?

O país esconde o seu FIASCO que é uma dívida e um desemprego galopante, castradores e aterrorizantes. O que pretendem fazer para fugir da responsabilidade?

Voltar pr'á roça? Mas a roça acabou. A agricultura foi vendida por um prato de lentilhas: as benesses da C.E (!).

A situação econômica de Portugal e sua vergonhosa dependência dos financiamentos da CE, tornam o governabilidade do país, insustentável.

A dívida e outros desmandos, seriam suficientes para a cassação dos direitos civis dos responsáveis pelo descalabro que assola o país.

Esvaziou-se de vez o CAPITAL POLÍTICO de certos “cidadãos” que implantaram, no país, um governo insuportável, pelos estragos que fez à nação.

Por toda a parte vemos pessoas malfeitoras, às quais se pode aplicar, com justeza a frase do Evangelho: "melhor seria que não tivessem nascido"
REFLEXÃO AO PÉ DA URNA ELEITORAL
JPeralta


1. GOVERNO OU DESGOVERNO?
QUEM ELEGEMOS?


.......Eleições de 2009.

.......Enquanto o processo eleitoral prossegue, pelas quatro cantos do mundo, decidi-me dedilhar algumas reflexões puntuais.

.......Qualquer que seja o resultado das eleições, a nação ainda não encontra o próprio caminho. O caminho de seu próprio destino. Um dia o achará.

.......As pessoas ainda são mais ávidas pelo poder, para obter vantagens pessoais, do que para servir a nação. E a nação, quem a serve?!

.......Afinal, os eleitos não são pagos para servir a nação? Votamos apenas para satisfazer a vaidade a arrogância e a ganância dos espertalhões?!

.......Está sendo consumado, às escâncaras, mais um golpe na opinião pública, iludida por vãs promessas, que amanhã, já estarão esquecidas.

.......Urge um processo, ou uma campanha de Higienização dos poderes políticos da nação.

.......Quais compromissos escusos e pessoais ligam alguns dos nossos, ao país visinho, de quem se mostram devotos e submissos vassalos? Quem paga a conta? Que conta?!

.......O desgoverno dos últimos detentores do poder, com uma dívida e desemprego assustadores, marcam o FIASCO de gente sem ética e sem respeito ao seu povo.

.......Segundo publicação, dias atrás, a dívida publica de Portugal, é de 32,6 milhões de euros por dia ou 1,4 milhões de euros por hora.

.......Custa a crer que sejam números reais. Afinal, que dívida é esta?

.......O País está em condições calamitosas, idêntica a 1928. Portugal está precisando de um novo SALAZAR, qualquer que seja o seu nome, ou sua ideologia, desde de que seja competente, responsável, atuante e honesto. Muitos insistem: Faz falta um ”SALAZAR”.

.......O País está precisando de políticos e economistas sérios, competentes, honestos e dedicados, que amem o PAÍS, acima dos próprios interesses.

.......Portugal precisa urgentemente de um líder forte e enérgico, capaz de pôr a nação nos próprios eixos, e a sua economia nos trilhos; capaz de dar ao povo uma educação de qualidade e de impor limites aos corruptores.

domingo, 23 de agosto de 2009

ACORDO ORTOGRÁFICO
UMA CONQUISTA DA LUSOFONIA

J. Jorge Peralta

I - QUEBRANDO O SILÊNCIO


.......1. Dentro de uma dinâmica e consistente política do idioma, o ACORDO ORTOGRÁFICO da Língua Portuguesa é uma grande conquista, um passo fundamental rumo a um futuro melhor para a nossa língua .
.......Não havia sentido no fato de o Brasil e Portugal andarem às turras, há quase 100 anos, numa questão tão prática como a norma ortográfica.
.......Não tem sentido, povos com a mesma língua, adotarem ortografias diferentes, dificultando a comunicação escrita e, sobretudo, criando entraves à sua missão de veículo de relações internacionais, onde a comunicação escrita é fundamental.
.......Num mundo da palavra escrita, é imprescindível a unidade ortográfica de cada língua.
.......Há mais de 60 anos, as ortografias da Língua Portuguesa estavam em desacordo, com altos prejuízos para todos.
.......A Língua permite todas as variantes possíveis de cada região e de cada país. A Língua tem a marca dos falantes, por região. A língua tem unidade sistêmica na sua natural diversidade.
.......O que não se admite é a língua escrita não seguir uma única norma ortográfica. Politicamente é um absurdo e alto prejuízo em termos internacionais. A unidade ortográfica é parte essencial das condições para um bom relacionamento dos países lusófonos entre si e com todo o globo.

.......2. Finalmente, após longa maturação, com marchas e contra-marchas, o impasse foi resolvido e todos (!) assinaram o Novo Acordo Ortográfico. Ainda imperfeito, mas um grande passo para a nossa língua. Vamos celebrar? Ainda não. Há um movimento, em Portugal (?!), contra a implantação do Acordo...

.......Diante da celeuma levantada em Portugal, contra o ACORDO, alguns dos outros países lusófonos suspenderam a sua adesão ao mesmo. É preocupante. Alguém se compraz com a situação criada? Não causa constrangimentos às nossas autoridades?!
.......Preocupado com a veemência de alguns partidários da oposição à implantação do ACORDO, em Portugal, e seu reflexo em outros países lusófonos, no dia 13 do corrente mês (agosto/2009), sentei-me no computador, liguei o meu Twitter, com a intenção de escrever duas ou três frases sobre a questão. A inspiração foi mais intensa do que planejei e redigi 44 (quarenta e quatro) proposições
.......(ver www.twitter.com/jjorgeperalta).

.......3. Considero que devemos respeitar as opiniões contrárias. Temos também obrigação de expor a nossa opinião e fundamentá-la. Democracia é isso.
.......Soube que na Assembléia da República, em Lisboa, não há nenhuma manifestação defendendo a implantação do ACORDO e há diversos contra. Quem está se omitindo? Achei, então, que não podia me calar.
.......Neste caso, a omissão seria quase um crime contra a Língua e contra toda a Lusofonia. Achei que não poderia continuar em silêncio nesta peleja, onde relutei para entrar. Outros projetos são-me prioritários... Expressei então no Twitter algumas ideias, ao correr da pena...
.......Agora tirei as frases do “padrão twitter”, dei-lhes uma certa concatenação, ampliei algumas ideias e fiz delas um texto de opinião sobre o momentoso assunto.
.......Talvez possa prestar serviço a alguém e à Lusofonia.

.......4. Como Linguísta e Semioticista, tendo lecionado, muitos anos, na Universidade de São Paulo, a disciplina “Sociolinguística”, acredito que minha opinião pode ajudar as pessoas a se posicionarem mais conscientemente.
.......Vou me manifestar como quem cumpre uma obrigação. Vou dizer algo do que penso e sei sobre o assunto. O leitor que faça o seu juízo, quanto à pertinência do meu posicionamento. Como disse, sou Professor da Universidade de São Paulo, já aposentado, com Doutorado na Área de Linguística e Semiótica. Por isso darei à minha intervenção algum embasamento científico.
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.......Esse é o trabalho que o leitor pode ler nas postagens a seguir. Se tiver dúvidas, manifeste-se. Dê a sua opinião e esclarecimento, com liberdade e patriotismo, como cidadão consciente e responsável.

.......Lembre-se: A Língua Portuguesa é a terceira língua mais falada da civilização ocidental. É um dos mais ricos tesouros que nos legaram os nossos antepassados. A língua portuguesa merece todo o nosso carinho e dedicação.

.......5. Estou disposto a participar de eventual debate, sobre tudo o que aqui exponho, em Lisboa ou em outra cidade. Principalmente sobre os princípios que dão suporte à minha exposição, na perspectiva científica, linguística, sociológica e política.
.......Este estudo é feito sob as luzes do Princípios do Pacto Lusófono Mundial - PLM

.......Acesse também:

sábado, 22 de agosto de 2009

ACORDO ORTOGRÁFICO
UMA CONQUISTA DA LUSOFONIA

II - UNIDADE NA DIVERSIDADE


.......1. O ACORDO ORTOGRÁFICO da Língua Portuguesa é uma grande conquista do mundo lusófono.
.......No entanto a mobilização contra, que se articula em Portugal, causa ainda alguma apreensão. Não pela oposição mas pela fase do processo em que estamos. ......Superada a questão, todos se unem para colher melhores frutos. A oposição pode levar a uma solução irreversível e “trágica”, em termos estratégicos...
.......Em vez de celebrarem a conquista de um Acordo Ortográfico comum que traz unidade, com respeito à diversidade, alguns portugueses ainda gritam contra.
.......É preciso que se diga, com todas as letras: o ACORDO é irreversível.
.......I-RRE-VER-SÍ-VEL. Todos sabem disso.
.......Não se acredita que os opositores de agora tenham mais sucesso do que umas cinco horas de fama. Se reclamam da poeira, é porque a caravana está prosseguindo...
.......Há pessoas que buscam oportunidades para protestar, qualquer que seja o motivo, sem medir as consequências.

.......2. A luta anti-Acordo, nesta fase, é inconsistente, anti-lusófona ou denota desinformação. É antipatriótico.
.......A quem interessa a Língua Portuguesa dividida e fragmentada? À Espanha?! Aos 8 povos lusófonos ou aos lusófonos pelos quatro cantos do mundo só traz prejuízo. Unidos seremos mais fortes do que separados. Lógico.
.......A Espanha, apesar de toda a imensa diversidade linguística, consegue manter a unidade ortográfica. Outras línguas também. Por que nós não conseguiríamos? Neste campo não temos nada para aprender com nossos vizinhos, mas vale o exemplo.
.......O assunto é sério. O ACORDO é uma conquista. Vamos lutar pela unidade de ortografia, na diversidade linguística. Isto é um fruto do Acordo.
.......O Acordo Ortográfico é uma das condições de maior e mais articulado desenvolvimento dos povos lusófonos.

.......ACORDO é consenso entre as partes interessadas. NO ACORDO ORTOGRÁFICO o debate é administrado e gerenciado pelas Academias dos países lusófonos, com assessoria de cientistas gabaritados. Depois é discutido politicamente nas Assembléias das Repúblicas.
.......Finalmente é promulgado pelo presidente da República, em nome da nação. .......Assim foi no caso do ACORDO ORTOGRÁFICO.

.......3. Alguns, declaram que a nova ortografia destrói a Língua Portuguesa. Não sabem que Língua e ortografia são questões de diferentes dimensões. Língua é sistema cultural e ortografia é lei. O código linguístico é um e o da escrita é outro. Não se confundem.
.......A língua de um povo é um código que não está sujeito a reis, imperadores, presidentes e nem cientistas.
.......O Acordo regulamenta apenas o código escrito. Língua, fala e escrita são entidades distintas.
.......Não precisamos pedir a Deus que salve a Língua Portuguesa. Ela está bem guardada na cultura e no psiquismo coletivo da “Pátria Lusófona”.
.......Talvez fosse mais fácil pedir a Deus para salvar a Língua Portuguesa de alguns opositores inconseqüentes do Acordo Ortográfico.
.......A Língua independe de nós para existir, mas precisa de todos para ser amada, enriquecida, celebrada e respeitada.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

ACORDO ORTOGRÁFICO
UMA CONQUISTA DA LUSOFONIA

III - CONSPIRAÇÃO OU DESINFORMAÇÃO


.......1. CONSPIRAÇÃO! É o único sentido que vejo na campanha que alguns fazem em Portugal, contra o Acordo Ortográfico. Em vez de aplaudir, alguns só resmungam e atacam. Mas o número dos que se opõem não é significativo, mas é persistente.
.......É oposição extemporânea, por isso inoportuna, neste contexto. Está fora de lugar. Então é uma posição anti-democrática.
.......Certos portugueses portam-se como indignos descendentes dos descobridores que unificaram o mundo. Aqueles hoje perdem-se defendendo consoantes inúteis.
.......A língua falada já descartou, como inúteis, em certos contextos, algumas consoantes pelas quais alguns críticos se debatem e esgrimam. Se não existem na língua nem na fala, para quê mantê-las na escrita?! Este é apenas um peso morto, dificultando o ato de escrever.

.......2. São patéticos alguns dos argumentos contra a nova ortografia e descomplicação da escrita da Língua Portuguesa. Uma Língua Nacional é algo de alta complexidade, onde, até os especialistas, às vezes tropeçam. É que a Língua é algo vivo e vital, como a sociedade... Os cientistas estudam e cultuam a língua, mas nada inventam.
.......Um certo conservadorismo vazio e infantil dá sustentação a alguns dos opositores do Acordo Ortográfico. Alguns pregam a desobediência civil. A quem interessam tais atitudes?
.......O Manifesto em Defesa da Língua Portuguesa, contra o Acordo Ortográfico, é uma peça lastimável e inconsequente. É o caso de dizer “por que não te calas?”
.......Por que alguém não redige um Manifesto em defesa da Língua Portuguesa, desmascarando os opositores do Acordo Ortográfico, rebatendo os argumentos já surrados e superados?
.......Certa elite em vez de promover a sua língua, vilipendia-a. A nossa língua é um imenso patrimônio nacional a ser cultivado, preservado e enriquecido.
.......Defender a nossa Língua de seus vendilhões é dever de todas as pessoas conscientes. Alguém está vendendo a sua língua por um prato de lentilhas?

.......3. Ter uma ortografia única é essencial a uma língua que pretende ser, e é, internacional, e que é língua oficial em oito (08) países. Uma língua falada por mais de 259 milhões de pessoas. Só no Brasil é falada por 195 milhões.
.......Não podemos ser indignos herdeiros de tal patrimônio.
.......A ortografia unificada facilita o ensino de nossa língua a pessoas de outros povos, e não só.
.......Combater o Acordo é uma reação de perdedores, talvez adeptos da teoria do “quanto pior, melhor”. A crítica vale apenas para alguns dos opositores. Dá impressão que alguns fazem o papel de agente duplo de que fala Sun Tsu, na ARTE DA GUERRA.
.......Um certo político está obtendo notoriedade, combatendo uma questão já superada. Oportunismo de mau perdedor, ou bandeira eleitoreira?
.......Matéria que foi longamente debatida e votada, não se contesta. Foi promulgada. .......Não está mais em discussão. Poderemos, sim, apresentar sugestões para aperfeiçoá-la, em momento oportuno.

........4. Partimos do princípio que não há ACORDO perfeito para as partes envolvidas. O acordo supõe concessões mútuas. Busca a maior eficiência possível. Ponto.
.......Em questão de Acordo Ortográfico, há gente que parece estar brincando. Não se brinca com assunto sério. Oposição séria respeita a especificidade do assunto em pauta.
.......Fazer política eleitoreira, combatendo um instrumento necessário ao futuro da nação é crime de lesa-pátria. É mistificação.
.......A oposição ao Acordo já se configura como mais um biombo para desviar a atenção das mazelas da política nacional.


quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Acordo IV

ACORDO ORTOGRÁFICO
UMA CONQUISTA DA LUSOFONIA

IV - UNIDADE ORTOGRÁFICA
É ESSENCIAL À LUSOFONIA GLOBALIZADA



.......1. Ser contra, indiferente ou a favor é questão de liberdade de opinião, no âmbito do livre arbítrio, mas cada um é responsável pelas atitudes que toma, por suas consequências.
.......No entanto, questão democraticamente votada e promulgada deve ser respeitada. Democracia não se confunde com tirania, ao menos teoricamente. Está querendo se impor a tirania da minoria?!
.......O interesse nacional, portanto coletivo, deve estar acima de interesses particulares, individuais ou grupais.
.......Alguém está tentando conseguir notoriedade para alavancar campanha política, atacando uma grande causa – O ACORDO. É politiquice. Ou estou enganado?!
.......Atacar o Acordo Ortográfico é crime de lesa-pátria. A unificação ortográfica da Língua Portuguesa é essencial, nesta civilização globalizada.
.......A Unidade ortográfica dá novas dimensões ao mundo lusófono.

.......2. Alguns portugueses não têm direito de prejudicar seu país, com uma campanha nefasta contra a unificação ortográfica.
.......Devemos acrescentar que o Acordo Ortográfico é questão para cientistas da linguagem. Não é para leigos. Isto não impede que especialistas de todas as área e toda a população se manifeste.É, enfim, uma questão de honra nacional. Envolve todos os cidadãos responsáveis.
.......A “unificação” é uma grande conquista, há muitos anos reclamada pelas pessoas de mais consciência linguística e estratégica.
.......Seria atitude imperdoável e insana jogar fora uma oportunidade decisiva de busca da unidade, respeitando a variedade. Vamos fazer a história e não ser caudatários da história dos outros. É questão de princípio.

.......3. Portugal nunca teve vocação para ser tutelado por ninguém. Vale para Portugal o lema da cidade de São Paulo, dos Bandeirantes:

Non ducor, duco
(não sou conduzido, conduzo).

.......Com todos os defeitos ou “defeitinhos”, reais ou fictícios, que alguns lhe apontam, declaramos com firmeza: (O Acordo) “ruim com ele, muito pior sem ele”.
.......Lembrem-se a Língua Portuguesa ainda sangra pelos desacordos de 1943/45. Não queiram repetir o drama.
.......Amigos, nós passamos e a Lusofonia permanece. Sejamos dignos deste momento histórico.Por causa de algumas falhas inevitáveis, não podemos desmerecer o ganho real do Acordo. Ou alguém está querendo jogar fora as jóias, com a água turva que as lavou?!

[CONTINUA]

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Acordo V

ACORDO ORTOGRÁFICO
UMA CONQUISTA DA LUSOFONIA

V- TEMOS O MELHOR ACORDO POSSÍVEL



1. O Acordo Ortográfico é uma peça do mais alto interesse nacional, que envolve, hoje, quase 300 milhões de pessoas, em oito nações lusófonas e nos quatro cantos do mundo.
Portugal pagará um alto preço social e político, caso tenha sucesso a campanha atual contra o que chamam DesACORDO.
Mas que DesACORDO, cara pálida? É ACORDO de fato que tramitou democraticamente, inclusive nos Parlamentos dos Povos Lusófonos? Isso não se chamaria litigância de má fé?!

2. Tudo o que dissemos corresponde, mais ou menos, ao senso comum. Pouca gente discordará, acreditamos. Mas à oposição não bastam argumentos inquestionáveis, se a intenção não é a justiça... Alguns usam a campanha “contra” como trampolim político...
Combate ao Acordo é questão passageira, sazonal. Assim esperamos.
Parece que alguém quer a triste notoriedade de HERÓSTRATO (1), inviabilizando o Acordo Ortográfico. Triste figura! Querem incendiar o “Templo de Artemis”, para garantir a imortalidade, ainda que prejudicando a nação?! Pense nisso, leitor!
equívocos e falhas no novo Acordo Ortográfico? Certamente. Acordo é articulação possível. Mas por causa do piolho não se abate a águia. Acordo é Acordo; Atende linhas antagônicas.
Vamos propor correções, mas não desmerecer um trabalho que é sério, necessário e urgentíssimo. Diria: é um trabalho que merece respeito: é respeitável, como são respeitáveis seus articuladores.
Mas não esqueçamos que são questões de base científica e não apenas questões políticas ou emocionais ou de fundo político partidário.

3. Dão-se muitos exemplos descabidos de mudanças problemáticas do ACORDO, que prejudicam a comunicação, tais como: “Facto” X Fato. Parece que alguns nunca ouviram falar na polissemia das palavras, em todas as línguas. Efetivamente uma palavra pode ter significados diferentes e até antagônicos. O que vale é o contexto.
Há ainda as palavras homónimas, homógrafas e as homófonas. Isto é do sistema linguístico. O contexto dirime as dúvidas que possam sobrevir. A função e o significado das palavras são dados pelo contexto, na frase. Há economia de linguagem e não há problemas de comunicação.

4. Pior da questão: consciente ou inconscientemente, alguns estão a enganar o povo, com argumentos preconceituosos e insólitos.
___________________________________
Heróstrato em 353(a.C.) incendiou o templo de Ártemis, orgulho de Éfeso, que era uma das 7 Maravilhas da Antiguidade, para se imortalizar. Fernando Pessoa tem um belo texto sobre “Heróstrato”. Merece ser lido

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Acordo VI

ACORDO ORTOGRÁFICO
UMA CONQUISTA DA LUSOFONIA

VI - A LÍNGUA PORTUGUESA É A ALMA DA LUSOFONIA


.......1. Simplificar e unificar a ortografia é questão de bom senso. Essencial num mundo globalizado.
.......Não é uma Nova Ortografia. O Acordo altera pequenos detalhes, que representam pequenas alterações, em aproximadamente 1% das palavras da língua.
.......A unidade ortográfica dá asas a Lusofonia. Não esqueça. Não queira cortá-las.
.......Alguns portugueses têm atitudes quixotescas ao defender consoantes que há muito não se pronunciam e não têm valor linguístico Têm apenas valor histórico (!!) como por ex. Baptista.
.......A Língua sempre descarta o que se torna inútil, no processo de comunicação. .......Em dado momento a ortografia resolve também descartar tudo o que na escrita é inútil. Assim segue a lei de menor esforço, facilitando a comunicação escrita, sem complicações desnecessárias. É o lado pragmático das línguas humanas.
....
...
.......2. Há sempre algum “Velho do Restelo” azucrinando quem arrisca a ir além do Cabo Bojador. Tem suas razões. Mas há outras razões mais produtivas...
.......A Língua escrita tem o seu lado pragmático e político. Alguém quer manter a Língua Portuguesa, isolada nos fóruns internacionais?
.......Ao se decidir redigir os documentos oficiais da ONU também em Língua Portuguesa, coisa que já deveria ser uma realidade, se não houver ACORDO ORTOGRÁFICO, qual ortografia será seguida? Pense bem...
.......Alguns portugueses parecem querer isolar o seu país, ou excluí-lo. Orgulhosamente só” proclamou Salazar. Os tempos são outros.
......
.......3. Os países de Língua Portuguesa, os lusófonos, precisam ser unidos e solidários. Unidos também na forma de escrever a própria língua, na ortografia. A Língua Portuguesa, como todas as línguas humanas é dotada de unidade, na natural diversidade...

.......Permitam-me afirmar peremptoriamente: Falem à vontade os nossos “Velhos do Restelo”. Veneremos seus brados contra a modernidade e seus riscos. Mas estejamos certos de que a História, neste caso, seguirá seu rumo inexorável.
.......A grande Pátria Lusófona precisa desse ACORDO, que lhe garante certa unidade, necessária à construção de seu futuro.
.......Mudar é próprio da vida. Quem não muda na hora adequada, fica estagnado e superado.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Acordo VII

ACORDO ORTOGRÁFICO
UMA CONQUISTA DA LUSOFONIA

VII- RESSENTIMENTOS INÚTEIS
MOVEM ALGUNS OPOSITORES


.......1. Alguns Portugueses tem um claro ressentimento da liderança do Brasil nesta questão.
.......É incômodo verbalizar isto, por ser algo infantil e descabido. É bem melhor viver fraternalmente, do que provocar discordâncias absurdas.
Portugal tem apenas 5% dos habitantes do Brasil.
.......O Brasil está à frente da acomodação e da pusilanimidade de alguns portugueses.
.......Os opositores do Acordo pensam no imobilismo linguístico. No entanto, ao nível de manifestação (da fala) a variedade é grande e natural. Não esqueçamos: a Língua Portuguesa (como todas as Línguas) é una e diversa. É esta dimensão que estuda a Sociolinguística: a variação da “fala” nos grupos sociais, no tempo, no espaço e no nível sócio-cultural.
.......Não esqueçamos que, no pequeno território português há mais variação linguística, ao nível da fala, do que no Brasil.
.......É ridículo algumas pessoas apelarem para a Fonética, dizendo que devemos escrever como falamos. Desculpem, mas ninguém escreve como fala... Quem não concordar, faça o teste por si mesmo. Escrita é sempre convenção...

.......2. Alguns proclamam que o Acordo Ortográfico não vinga.
.......Não tem como não vingar. É matéria votada e promulgada.Tem alto interesse social. A maioria dos cidadãos conscientes quer a nova ortografia. A Lusofonia precisa do Acordo Ortográfico.
.......Se alguns reclamam da poeira, é sinal de que a caravana está em movimento, seguindo seu rumo.
.......A insustentabilidade dos preconceitos contra a Língua Portuguesa do Brasil terá análise posterior, em outro documento.

.......3. Portugal, politicamente, vive tempos de incertezas e desencontros, de acertos e desacertos. Parece repetir-se a tragédia que levou Camões a perpetuá-la, com esperança, no epílogo dos Lusíadas, porque “falava a gente surda e endurecida”; falava a uma pátria “que está metida no gosto da cobiça e na rudeza de uma austera, apagada e vil tristeza” (C.X, 145)
.......Passados esses momentos de incerteza, Portugal há de ressurgir, com todas as forças de sua alma, retomando a grande rota de seu luminoso destino.

domingo, 16 de agosto de 2009

Acordo VIII

ACORDO ORTOGRÁFICO
UMA CONQUISTA DA LUSOFONIA

VIII - NOVOS HORIZONTES DA LUSOFONIA

.......1. O Brasil, que tem 4/5 dos falantes da Língua Português, está implantando o Acordo a todo vapor. Será que aqui há mais seriedade e responsabilidade?!
.......Aqui o Acordo já vingou, quer alguns queiram quer não. Vale a Democracia.
.......Passada a luta, as pessoas silenciam. Recolhem as armas. Passada a maré, tudo volta ao normal. As pessoas vendem seu “peixe”, até cansarem a opinião pública. Depois a carruagem seguirá o seu destino traçado.
.......São amplos os horizontes que se abrem à lusofonia, com o Novo Acordo Ortográfico.
.......A atitude oposta à Nova Ortografia às vezes é tragicômica. Alguns não querem ter o trabalho de se adaptar e ceder, em favor de melhores tempos para as novas gerações, para o Futuro.

.......2. As futuras gerações serão os mais beneficiados pela nova legislação ortográfica.
.......O Brasil tem um mérito imenso, na história do ACORDO ORTOGRÁFICO. Está dando um exemplo cívico ao implantá-lo, imediatamente, sem delongas.
.......É que o Acordo é muito bom. Torna a escrita mais ágil e mais versátil.
.......Portugal vai ficar para trás, nesta questão? Não ficará. Alguns, quando nadam é para o nada.
Lastimável. Que vão sozinhos... Onde está a garra dos descobridores do mundo?

.......3. Os Portugueses acham-se donos da Língua Portuguesa. Ledo engano. A Língua é propriedade coletiva dos falantes natos. Não há donos... Portugal será sempre o espaço em que foi gestada e desenvolvida esta magistral, meiga e gentil Língua Portuguesa.
.......Será que Pessoa tem razão ao dizer que os portugueses descobriram o mundo e ficaram sem ter o que fazer? Ou é apenas uma genial provocação do grande mestre? Certamente é apenas uma provocação.
.......No Brasil, o Acordo Ortográfico já é uma realidade concreta. Portugal quer ficar sozinho? Não acredito. Depois da tempestade vem a bonança, diziam nossos maiores.
.......O Brasil tem 195 milhões de habitantes; Portugal tem 10 milhões. Somos apenas 5%, em termos demográficos. Repito, Portugal nunca quis e nunca há de querer ficar sozinho. Ninguém quer.
.......Portugal espalhou a sua língua pelos quatro cantos do mundo. Não vai agora querer se marginalizar, em relação aos outros países lusófono, na questão ortográfica.
.......Repetimos: O Novo Acordo Ortográfico altera apenas a escrita de não mais de 1% das palavras de nosso dicionário.
.......Dizem alguns, mal informados, que estamos adotando o modo de falar do Brasil. Ledo engano. Ortografia rege o modo de grafar as palavras. Só isto. Não interfere no modo de falar.
.......Assim sendo, o Português do Brasil continua o mesmo Português do Brasil e o Português de Portugal continua o de Portugal, como o Português do Alentejo e o das Beiras, etc, continuam o mesmo. Também assim o Português de Angola, Moçambique, etc, cada região continuará convivendo com as variantes linguísticas próprias que marcam as especificidades locais, sempre enriquecedoras.
.......O resto é apenas desconhecimento da dinâmica da linguagem humana.

sábado, 15 de agosto de 2009

Acordo IX

ACORDO ORTOGRÁFICO
UMA CONQUISTA DA LUSOFONIA

IX - CIZÂNIA NA LUSOFONIA
OU NOVA POLÍTICA DO IDIOMA?

.......1. Caso Portugal acabe não aderindo ao Acordo Ortográfico, ao qual se comprometeu, as consequências são muito graves. Criar-se-á cizânia na lusofonia. Os demais países lusófonos terão de optar entre seguir a ortografia “do Brasil”, um país continental, que adotou um modelo moderno, ágil, versátil, ou a “de Portugal”, um país pequeno, em termos demográficos e territoriais, com um modelo ultrapassado e “provinciano” de ortografia.
Situação altamente constrangedora.
.......Acredito que, ocorrendo a hipótese aventada, Angola e Moçambique seguirão o modelo “do Brasil”.Não vejo outro caminho.

.......2. A questão seria irreversível, pela situação criada. Portugal ficaria isolado e livre, (quem sabe?!) para se unir a outro país, como alguns tramam e negam, (peço desculpas pela provocação atrevida) e acabar de vez com a soberania da primeira nação dos tempos modernos, e quase 850 anos de independência e escravizar seu povo ao poder despótico estrangeiro. Quem quer assumir o patricídio?

.......
3. Senhores meus, Portugal e Espanha vivem muito bem, cada um de seu lado, em convívio fraterno. É bom parar de brincar. Cooperação mas não submissão, que já não seria convívio fraterno mas subalterno e tutelado. Mas cautela, a Espanha é matreira e historicamente foi traiçoeira. Todos sabem disso.
.......A presumida união do Norte de Portugal com a Galiza é jogo de conceitos. É armadilha. O que querem é a união do Norte de Portugal com a Galiza, sob a bandeira da Espanha e não a união da Galiza com Portugal, sob a bandeira de Portugal. Querem fatiar Portugal? Cai na armadilha quem quer.
.......Isto parece história da carochinha. Não dá para acreditar que o Norte de Portugal está caindo em tão clara esparrela. Como se pode iludir um povo assim?
.......Portugal nunca quis anexar a Galiza, porque quereria agora? Mas a Espanha sempre quis anexar Portugal. Será que alguém quer entregar o país de bandeja? (Preço: 30dinheiros?!)
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.......Vamos continuar vivendo fraternalmente, mas a Portugal o que é de Portugal e à Espanha o que é da Espanha. Nada de concessões.
.......Alguém quer rasgar a bandeira das cinco quinas, com tudo o que ela representa na humanidade? Seria crime de lesa-humanidade.
....... Quanto a Galiza fazer parte da Lusofonia, como observador, por hora, acho que há de se concordar.

.......3. Certos “quinta coluna” conseguiram alguns dos seus intentos que vêm sorrateiramente arquitetando, por nebulosas estratégias, e vão constrangendo e “convencendo” os incautos. Qual é a sua estratégia?
.......É muita irresponsabilidade. Que dizer dos inocentes úteis? Onde está a responsabilidade cívica e social? Alguns estão acomodados, “em cima do muro”. Não é mais possível.
.......Que todos tomem posição clara e sem senões. Respeitemos a História para merecermos respeito.

.......Esta polêmica abre caminho para uma política do idioma mais consistente, eficiente e agressiva, que não seja apenas um sumidouro de dinheiro público, sem chegar a nada
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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Acordo X

ACORDO ORTOGRÁFICO
UMA CONQUISTA DA LUSOFONIA

X - ACORDO OU DES-ACORDO
QUEM ESTÁ A MATAR A LÍNGUA PORTUGUESA?


.......1. Dizia um conhecido teatrólogo Brasileiro, como provocação, que “toda a unanimidade é burra”. Em alguns casos concedemos.
.......O ACORDO ORTOGRÁFICO foi um documento longamente gestado. Foi debatido por muitos anos. A imprensa abriu espaço para a manifestação dos favoráveis e dos contrários ao texto do ACORDO. Comissões de especialistas reuniram-se e discutiram. Enfim, o projeto do NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO foi debatido no Brasil, em Portugal e nos demais países lusófonos, que quiseram ou tiveram condições de participar. A comunidade foi ouvida.
.......ACORDO firmado, deu-se sequência regular e legal. O processo seguiu todos os trâmites sociais, políticos e burocráticos exigidos. Ponto.
.......Agora, alguns acordaram.

.......2. Acusam a ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS que alguns chamam de “velhinhos do Restelo”. Pois eu lhes digo que todos podemos questionar a eleição de um ou outro Acadêmico. Mas posso lhes dizer que, na ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS há pessoas da mais alta competência intelectual. Não se agride quem não conhecemos.
.......Não podemos ir chutando o balde indiscriminadamente e nem impunemente.
.......Por outro lado, quem participou da Comissão Brasileira para a Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa foram nomes respeitáveis da área de Língua Portuguesa e da Lingüística, enfim Educadores de larga experiência.
.......A Academia de Ciências de Lisboa foi co-autora do Documento final, através de seus especialistas. Dizer que estamos abrasileirando a Língua Portuguesa, é, no mínimo afrontoso. O que se fez no Acordo, foi o que precisava ser feito, ao nível da Norma Escrita. Em pauta está a ORTOGRAFIA. Só.

.......3. O Acordo interfere na norma escrita da língua; mas não interfere em nada na língua, como sistema ou como língua falada.
.......Dizer e escrever que o ACORDO mata a Língua portuguesa é algo estapafúrdio. Ofende quem tal baboseira escreve.
.......O ACORDO não mata a Língua Portuguesa, a não ser para os ingênuos (?!) e de má vontade...
.......Quem mata a Língua Portuguesa são os professores, quando ensinam mal e os jornalistas, etc, quando escrevem mal a própria língua.
............
.......Alguns jornais cometem erros palmares na escrita. Não têm revisores, o tal desktop.
.......Os jornais no Brasil, são muito mais cuidadosos, com a correção da escrita em seus jornais. Quem não sabe disso, pegue dois jornais e observe.
.......Há alguns anos foi publicado, em Portugal, uma obra com o título “ESTÃO A MATAR A LÍNGUA PORTUGUESA”(!). Há outros livros do gênero, tocando alarme. Quem quer matar o português?!
.......Então é a Academia a responsável?
...................
.......4. Senhores, não se diga agora que quem está a matar a Língua Portuguesa é o ACORDO ORTOGRÁFICO. Isto é de fato manifestação de um oculto ranço preconceituoso e míope.
.......Amigos, na condição que nos encontramos, atrevo-me a afirmar:
.......O Acordo Ortográfico está a Salvar a Língua Portuguesa.
.......Escrevam isso, em suas mentes, porque é plena verdade, quer alguns queiram ou não admitir os fatos.
.......Mas podem ampliar:
.......“O ACORDO ORTOGRÁFICO está a salvar a Língua Portuguesa, dando-lhe mais versatilidade e unificando a ortografia.


.......Para saber mais leia:

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Acordo XI

ACORDO ORTOGRÁFICO
UMA CONQUISTA DA LUSOFONIA
XI – HOMENAGEM MERECIDA
AOS ARTICULADORES DO ACORDO ORTOGRÁFICO


1. Aproveito a oportunidade para algumas homenagens a grandes cultores da Língua e obreiros competentes nos trabalhos de elaboração do ACORDO ORTOGRÁFICO.
Permita-me o leitor, que faça uma pausa de homenagens:
Homenagem de honra ao mérito, com medalha de ouro para três grandes e dedicados lutadores do Acordo Ortográfico: os Professores Doutores Antônio Houaiss, João Malaca Casteleiro e Evanildo Bechara.

1 e 2. Os Profs. Evanildo Bechara e João Malaca Casteleiro, linguístas competentes e experientes, homenagem por sua luta constante e persistente em favor da implantação do Acordo Ortográfico. São homens que dedicaram toda a sua vida à Língua Portuguesa, com imenso carinho e dedicação em toda uma vida de pesquisas profícuas e alta produtividade. Sempre se dedicaram ao estudo e difusão da Língua Portuguesa, com competência e persistência. Honra lhes seja feita.

3. Homenagem Póstuma ao Prof. Dr. Antônio Houaiss, outro especialista da Língua Portuguesa. Por mais de 50 anos escreveu obras densas e quase antológicos sobre nossa língua, pela qual sempre manifestou profundo respeito e grande admiração.

4. Homenagem especial ao grande homem de cultura, e jornalista brasileiro, Barbosa Lima Sobrinho, que em 1958, publicou um livro magistral sobre “A Língua Portuguesa e a Unidade do Brasil”.

5. Na pessoa dos quatro, homenageamos os especialistas de Portugal e do Brasil que, convocados pela Academia Portuguesa de Ciências, e pela Academia Brasileira de Letras, deram seu contributo excepcional para acomodar e articular, num documento coerente, o ponto de vista de todos os países envolvidos, neste documento histórico, que abre novos horizontes, à nossa magnífica Língua Portuguesa: O Acordo possível, não ainda o Acordo ideal.

6. Homenagem muito especial devemos prestar a todos os especialistas da lingüística e da Língua Portuguesa, de Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe, e Timor Leste. Cada um no seu espaço, todos cooperam com a grande obra de difusão da Língua Portuguesa, no mundo, e na implantação do Novo Acordo Ortográfico.
A todos tiramos o chapéu e os homenageamos com o nosso respeito e admiração.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Acordo XII

ACORDO ORTOGRÁFICO
UMA CONQUISTA DA LUSOFONIA

XII – CONCLUSÃO

.......1. Alguns, em Portugal revelam-se contra o Acordo que, jocosamente chamam de DesACORDO. Portugal quer, sim a unificação ortográfica. Portugal precisa da unificação ortográfica. O Brasil precisa da unificação ortográfica. Angola, Moçambique, S. Tomé, Guiné Bissau, Cabo Verde e Timor e toda a Lusofonia precisam da unificação ortográfica da Língua Portuguesa.
.......O Mundo Globalizado, a dinâmica civilização moderna, todos precisam da unificação ortográfica da Língua Portuguesa, tornando a escrita mais versátil.
.......Então o ACORDO ORTOGRÁFICO deixou de ser uma pequena questão nacional. Hoje é uma questão internacional e global.
.......Os que questionam e querem barrar o Acordo, extemporaneamente, não prevalecerão. Vencerão os interesses nacionais.
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.......2. Portugal sempre foi um País, pródigo na produção de pessoas de gênio forte e de altas inteligências. Hoje, como sempre, Portugal é rico em pessoas de alta competência, em todos os ramos do saber.
.......Os grandes intelectuais portugueses caracterizam-se pela sua visão universalista da cultura, porque é profunda e legitimamente lusitana. Apelo a esses grandes baluartes da nossa cultura para que se debrucem mais sobre esta “pequena” questão e se manifestem.
.......Deixem um pouco seus espaços de alta reflexão e esclareçam seu povo, sua nação.
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.......Nota: 1. Se alguém, em grupo, quiser organizar um debate sobre todos os temas aqui abordados, disponho-me a discutir junto.
.......2. Este estudo é texto sob as luzes do Movimento Pacto Lusófono Mundial - PLM

domingo, 9 de agosto de 2009

Joaquim Nabuco

JOAQUIM NABUCO,
OUTRO GIGANTE DA LUSOFONIA



JJorge Peralta




1. Surge em nossa frente, a celebração do Centenário de mais um gigante da lusofonia. Vivemos momentos altamente estimulantes para os amantes e pesquisadores das culturas lusófonas. No começo deste mês, celebramos EUCLIDES DA CUNHA, magistral autor de “Os Sertões”. No ano passado, celebramos o Grande Mestre MACHADO DE ASSIS.
Iniciamos hoje a celebração do centenário de JOAQUIM NABUCO. No trio poderíamos acrescentar um outro gigante, RUI BARBOSA, cujo centenário da morte está mais longe. Os quatro viveram momentos de glória, em torno da ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, nos seus primeiros anos desta benemérita instituição.
Os quatro estão situados entre os exímios pais fundadores da civilização brasileira na sua fase independente, no final do Império e início da República. Os quatro debruçaram-se, com carinho e competência, sobre a condição do homem e da nação brasileira, como cultores e intérpretes do seu caráter.
Nesta era de incertezas e de destruição de valores, ler estes grandes, dedicados e convictos homens de cultura retempera a força e o vigor da alma brasileira e da lusofonia. Eles contribuem para dar mais amplos horizontes às nossas idéias e ideais pela construção de uma nação mais exuberante, mais solidária e próspera.
Eles realçam, em nossa cultura e caráter, as dimensões nacionais e universais que a fazem mais bela, preparada para um futuro de liberdade e prosperidade.
Os quatro autores foram e são os homens polêmicos. Tanto melhor. Os autores polêmicos ajudam-nos a ver a vida e a cultura com olhos mais atentos e levam-nos mais fundo neste mundo de confrontos e de paradoxos, por isso, deslumbrante.

2. Mas quem foi, afinal, o homem que hoje lembramos, e cuja figura começa de se esboçar em nossa mente, que anunciamos no topo deste texto? Dele, especificamente, passamos a dissertar.
Joaquim Nabuco foi um homem plural em sua vida e concepção de mundo. Foi político, jurista, diplomata, escritor, orador, poeta, historiador e memorialista. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras – ABL, onde foi Primeiro Secretário.
Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo nasceu na cidade de Recife, Pernambuco, aos 19 de agosto de 1849. Faz agora 160 anos. Faleceu em Washington, aos 17 de janeiro de janeiro de 1910. O centenário de sua morte celebra-se daqui a cinco (5) meses.
A Academia Brasileira de Letras – ABL instituiu o ano de 2010 como o “Ano de Joaquim Nabuco”, com uma longa programação sendo elaborada.



3. Ainda em tenra idade, Joaquim Nabuco ficou aos cuidados da tia Ana Rosa, na Fazenda Massangana, onde passou a infância. Viveu aí 8 anos, voltando a residir com os pais no Rio de Janeiro.
Os anos que passou na fazenda da tia deixaram marcas indelébeis em Nabuco. Realça o fato na sua obra “MINHA FORMAÇÃO”. Em 1866, iniciou os estudos de Direito na Universidade de São Paulo. Em 1869, transferiu-se para a Faculdade de Direito de Recife.
Aí escreveu a obra “A ESCRAVIDÃO”, somente publicada em 1988, pela Fundação Joaquim Nabuco, de Recife.
A primeira obra que publicou foi “CAMÕES E OS LUSÍADAS”. Durante a vida teve uma relação profunda com Camões, sobre quem fez conferências no Brasil e em Universidades Americanas. Em 1880 foi orador oficial da celebração do 3º Centenário de Camões, no Gabinete Português de Leitura, no Rio de Janeiro, com a presença de D. Pedro II.

4. Em 1880 passou a dedicar-se intensamente à campanha para a Abolição da Escravidão no Brasil, desafiando as elites contrárias, que lhe retiraram o apoio político.
Foi um ardoroso e convicto lutador pela libertação dos escravos.
Como jornalista, usou a tribuna da Imprensa para lutar na Campanha Abolicionista. Eleito Deputado, usou a Tribuna da Câmara pela Abolição da Escravidão no país. Publicou diversos opúsculos contra a escravidão. Em 1888 teve uma audiência com o Papa Leão XIII onde relatou a luta pelo abolicionismo do Brasil.
Para Nabuco, abolição da escravatura era apenas um passo de um longo processo. Era fundamental a tarefa de incorporar os escravos libertos na vida de homens livre, na Comunidade Nacional.

5. Em 1889, após a proclamação da República, Nabuco não quis postular uma cadeira na Assembléia Constituinte, por ser Monarquista.
Continuou defendendo a restauração da Monarquia.
De 1893 a 1899, Nabuco dedicou-se a intensa atividade intelectual. Não aceitou cargos na República, por coerência de princípios.
Participou da Fundação da Academia Brasileira de letras, que teve Machado de Assis como Presidente e Nabuco como Secretário Perpétuo.
Em 1899 aceitou o primeiro cargo no Governo da República. Em 1905, foi nomeado Embaixador do Brasil, em Washington, no Governo do Presidente Teodoro Roosevelt.

6. Foi um ardoroso defensor de uma política Pan-americana. Proferiu dezenas de Conferências em Universidades Americanas onde era muito bem quisto.
Nabuco organizou a III Conferência Pan-Americana, realizada no Rio de Janeiro, em 1906.
Faleceu aos 17 de Janeiro de 1910, em Washington.
Nabuco foi um humanista de visão universalista e um patriota devotado à sua terra e à sua gente.
Enfim, temos em nossa frente a figura estimulante de um homem forte e dedicado: um homem múltiplo em suas posições e em suas missões: um homem de princípios. Um brasileiro de primeira linha, com seus normais paradoxos de um momento de incertezas e de grandes mudanças.
Joaquim Nabuco foi um homem dinâmico e coerente que soube amar o seu país e a humanidade: Um Cidadão Lusófono: um cidadão do mundo.

Euclides da Cunha

EUCLIDES DA CUNHA, HERÓI DA LUSOFONIA


JJorge Peralta



• O Grande épico, cientista, humanista e ensaísta brasileiro, encerrou abruptamente sua grande obra, há 100 anos: 15.05.1909.
Foi um homem, um desbravador, um pensador e um épico de primeira grandeza. Um pesquisador e desbravador da alma brasileira e da Amazônia. Deste homem disse o grande pesquisador, Teodoro Sampaio:
“... O gênio do nosso povo ninguém o compreendeu melhor do que ele. Dominem em nós as idéias que Euclides agitou e com elas façamos desta Pátria o teatro de uma esplêndida realidade, oficina do trabalho, fecundando-se num largo espírito de solidariedade humana”.
Euclides honra sobremodo a língua portuguesa, que enriqueceu com sua obra brilhante e ousada, onde se destaca a sua obra monumental Os Sertões.
Foi membro da Academia Brasileira de Letras.
Aqui apresento apenas alguns tópicos sumários que poderão despertar no leitor o interesse pela obra desse grande mestre.

• Euclides Rodrigues da Cunha nasceu a 20 de janeiro de 1861, em Cantagalo, no Estado do Rio de Janeiro. Morreu tragicamente, no dia 15 de agosto de 1909.
Deixou uma obra imortal. A sua obra prima é, certamente, Os Sertões. Uma obra densa e de grande fôlego: um misto de história, crônica e epopéia em prosa. Narra a tragédia da Guerra dos Canudos: a guerra moderna de “Davi contra Golias”...
Na sua grande trajetória de desbravador, realça sua dedicação às viagens de reconhecimento dos confins do território brasileiro, no Alto Purus, na Amazônia. Fez muitas outras pesquisas na região amazônica, de que nasceram diversos trabalhos e ensaios memoráveis.
Euclides da Cunha foi um dos nossos grandes intérpretes da Amazônia e da índole do nosso povo.
Citamos com destaque “Um Paraíso Perdido” – Ensaios Amazônicos. A obra ficou inacabada, mas é muito interessante. Recentemente escutei no rádio uma entrevista com um navegador brasileiro que, com uma equipe, com imensas dificuldades, refez o percurso de Euclides da Cunha, subindo o Rio Purus até às suas nascentes, em um veleiro.
No século XVIII, o Pe. João Daniel, que viveu e missionou na Amazônia, descreveu essa mesma região, na obra Tesouro Descoberto no Máximo Rio Amazonas.
Diz Euclides da Cunha que, a região do Rio Purus está (em 1905) como João Daniel a descreveu. Este P. Jesuíta é citado algumas vezes por Euclides da Cunha.

• Os estudiosos do mundo jesuítico na Amazônia e interessados pela obra de João Daniel , podem completar seus estudos na obra magistral de Euclides da Cunha. Destaco: Os Sertões, Um Paraíso Perdido, À Margem da História , O Inferno Verde, Terra sem História.
Para Euclides da Cunha, a Amazônia é a “última página da Gênese”.
Para se dedicar às grandes incursões de desbravador da Amazônia, Euclides sacrificou, pela sua pátria, os mimos do aconchego familiar e de uma carreira brilhante no Rio de Janeiro. Dedicou a vida à Pátria.
Encerro este informe sumário com uma frase do grande mestre, Gilberto Freire, emérito estudioso da nossa civilização tropical:
Seria interessante calcular-se, no caso da atenção despertada por Euclides da Cunha em leitores europeus e anglo-americanos, a relação da importância que principia a ter hoje para eles o assunto principal versado pelo mesmo Euclides – o Brasil, o trópico brasileiro – com o valor ou poder literário desse escritor de tal modo identificado com seu principal assunto, que sua literatura, um tanto ciência, um tanto poesia, tornou-se expressão viva do exotismo ou do tropicalismo brasileiro”.