quinta-feira, 11 de junho de 2009

PORTUGAL DE TODOS, E SEUS DETRATORES

2. PORTUGAL DE TODOS, E SEUS DETRATORES


1. Senhores, despertem desse sono mórbido que parece deixá-los sedados, narcotizados, por uma certa e maciça propaganda enganosa, que sorrateiramente implanta seus cânones massificantes.
Essas pessoas simples que alguns rejeitam e agridem com desdém, são heróis da humanidade, embora talvez heróis anônimos. São pessoas simples que sabem viver e amar melhor do que... certos arrogantes... São pessoas que carregam consigo a alma portuguesa genuína, alegre e fagueira, que ainda sabem cantar as nossas canções. Muitos talvez não tenham as mãos macias como certas pessoas, nem sinecuras de altos salários. Mas tem alma, honra e amor para dar.
É gente honesta, trabalhadora, solidária e ousada, que ganha o pão com o suor do próprio rosto e sabe amar a vida e os seus. Certamente são pessoas mais capazes de ser felizes do que muitos que deles desdenham.
É gente que ama a terra que os viu nascer e lhes deu ousadia. A mesma terra que alguns trocam por uma Europa sem rosto...(Porque a EUROPA tem o rosto dos países que a compõem. Antes de sermos europeus, somos portugueses...)
É gente que não se acovarda e não vive nas costas dos cofres públicos, dilapidando a nação e desperdiçando o dinheiro que eles, esses anônimos(?!) imigrantes, mandaram para o seu país.
Para muitos eles são “anônimos”; mas eles têm um nome e honra; têm família e filhos que certamente honrarão seu nome e o nome de seu país de que alguns só sabem desdenhar e desonrar.
A pátria, para eles é algo palpável, que aprenderam a amar, porque são cidadãos do mundo. O mundo deles não é uma abstração literária; começa na terra onde nasceram. Têm os pés fincados em concreto espaço geográfico e se multiplica pelo mundo.

2. Despertai Senhores, despertai dessa letargia incômoda.
O Portugal real, total, é um país sem fronteiras.
Sim, é muito maior do que o Portugal dos burocratas que só conhecem e só lhes interessa a própria comodidade, sempre a resmungar. Nunca se contentam, mas nada fazem por merecer.

O Portugal real, vive também nesse destacado retângulo da Península Ibérica, que já foi o Jardim da Europa, à beira mar plantado, onde alguns o humilham e maltratam e o traem, mas não o servem. Apenas procuram benesses oficiais. Não procuram o BEM do seu país, mas apenas os bens que dele podem sugar. São os mercenários, de triste memória, que por toda a parte vicejam

3. Os portugueses legítimos querem apenas o que é deles: o que conquistaram com seus méritos, com seu próprio suor. Sabem e usam as palavras mágicas da convivência: por favor, com licença; desculpe; muito obrigado. O dicionário dos modernosos não tem essas palavras. Entraram em desuso há mais de 30 anos.
Portugal tem problemas, como todos os países têm, mas luta para superá-los. Quem achar que Portugal é o país do atraso não conhece o mundo.
O atraso vai tomando corpo, quase sem oposição, de 30 anos para cá.
Portugal vai se esfacelando, num sonho consumista - “um sonho d’alma, ledo e cego, que a fortuna não deixa durar muito”. Mas esse tempo vai passar.
Não denunciamos o vinte e cinco, mas repelimos o atraso, ainda que mascarado. A questão não está no 25. Está nas pessoas que dele se aproveitam. Aliás, esta é uma “praga” que invade uma parte significativa da “civilização” ocidental, independentemente de partidos ou de governos...

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