PATRULHAMENTO IDEOLÓGICO
J. Jorge Peralta
Pode ser um meio de forjar golpes contra opositores e tirar vantagens...
Mais do que ser politicamente correto, precisa ser eticamente correto e corresponder à verdade com respeito à dignidade humana das pessoas envolvidas. Precisa servir ao bem-estar comum e a prosperidade da nação. Mas isto nem sempre é levado em conta.
Esta pseudo-doutrina é de fato um veículo para alguns dominarem, amordaçarem e se vingarem de muitos.
É uma doutrina que, vinda do exterior, logo se espalhou, pela imprensa, pelas instituições políticas e jurídicas, cerceando inclusive o direito à defesa das pessoas. Tudo toma novas e mais graves dimensões, quando o politicamente correto está atrelado e a serviço de interesses partidários.
O pior de tudo é que tal ideologia traz elementos sedutores, de princípios em que todos acreditamos.
Na realidade prática, combate ou ofende e desmoraliza os princípios que diz defender. Aqui se aplica o conceito de que, “na prática, a teoria é outra”.
2. Junto com a “doutrina” do que é Politicamente Correto, surgiu uma outra escrescência, no Ocidente: o patrulhamento ideológico.
Os métodos do “Politicamente Correto” e do “Patrulhamento Ideológico” são muito parecidos com os métodos de atuação da malfadada Inquisição e de outros processos idênticos, no passado, que tanto envergonham a humanidade.
Todos estes são métodos e modos de pensar totalmente contrário à democracia que assim fica irremediavelmente fragilizada.
Não combina a “Democracia”, com o “Politicamente Correto” nem com patrulhamentos ideológicos.
O “Politicamente Correto” e o “Patrulhamento Ideológico” são uma real “herança maldita”, gestada em departamentos, pouco interessados em espírito democrático, e no respeito à igualdade essencial de direitos de todos os seres humanos, sem discriminação. Certamente foi gestada no ninho da serpente.
Tudo o que não está a serviço da verdade, da justiça e do respeito à dignidade humana, em sua natural diversidade, não merece respeito das pessoas de bem e de caráter; das pessoas conscientes, competentes e participativas.
(01.01.10)
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